segunda-feira, 9 de abril de 2012

LOLLAPALOOZA

       Quem é vivo sempre aparece! Já desisti de manter uma certa periodicidade nestes blogs. Simplesmente não consigo! Só digo é que vou postar sempre que for possível.
       Hoje vou falar do LOLLAPALOOZA, festival alternativo do Perry Farrell, que veio para cá pela primeira vez (o festival; o Perry já esteve por aqui antes) e aterrizou no Jóquei Clube. O que escrevo a partir de agora, é apenas o ponto de vista de uma fã, se você quiser entender mesmo o que aconteceu, com imparcialidade jornalística, vá para o Zona Punk
       Fui para ver o Foo Fighters, banda que acompanho desde o lançamento do primeiro cd, no século passado. Como sempre, cheguei cedo, mas não peguei fila: não sabia nem onde começava e se fosse ficar lá, lá estaria até agora. Peguei meus companheiros de aventura pela mão e furamos a dita cuja antes que eles percebessem o que estava acontecendo. Lá dentro, encontramo-nos com o quarto cavaleiro do Apocalipse e fomos conhecer o lugar. 
       Tinha o palcão principal, do Foo Fighters, e o palco da Joan Jett. Aliás, a Joan Jett fez um show sensacional, muito melhor do que eu esperava. Ela abriu o bauzinho e tocou músicas que eu nem me lembra que existia. Se ela fosse a head liner, não teria feito papelão. Muuuuuuuuuuuuita gente lá só por causa dela só a conheceu por conta do filme, mas se ela não estava ligando para isso, eu, menos ainda, rsrsrs. Eu estava lá pelo Foo Fighters. Joan Jett foi um bônus que se tornou uma boa surpresa. Olha a foto:




       Escolhi esta foto porque o guitarrista dela é muito gato. Só por isso. O ponto alto do show foi em Bad Reputation porque essa é a música da qual mais gosto.
       Acabado o show, fomos trotando para o palco do outro lado do mundo. Chegamos junto com o Foo Fighters e, para mim, foi aí que a noite começou! Eles abriram com All My Life e, antes que terminassem, eu já estava no meio da muvuca, pulando sincronizadamente com a multidão. Não sei a quem quero enganar quando digo que vou assistir ao show de longe. Não consigo e pronto! Não está em mim. Ficar na frente e olhar nos olhos de quem eu gosto faz parte do meu show. 
       Sou suspeita em falar, o setlist foi mais do que perfeito, pois teve música que ficou de fora do show do Rock in Rio e, para minha surpresa, num show tão porrada, o doce Dave Grohl encaixou a fofíssima Big Me
       - E se teve Big Me, bem podia ter tido uma das minhas preferidas: Walking After You, né, Dave?
       Outra melhor parte foi quando o Dave voltou para a bateria e o Taylor (gostooooooooooooooooooso!!!!) Hawkins veio cantar. Que homem bonito, meu pai! Loirinho, loirinho... Dave não tocava bateria desde o Nirvana.
       Enfim, foi o melhor show do festival. O mais longo também, teve mais de duas horas. Sabe aqueles shows que você não sente o tempo passar e quando acaba você se pergunta: "já acabou?" Foi um desses. Saí de lá querendo mais Foo Fighters. Podiam voltar ao palco e tocar tudo de novo.






       A primeira foto é do show, esta segunda é do sereio do Lollapalooza, o Taylor Hawkins. Abaixo, o clipe da música que ficou faltando:































segunda-feira, 27 de fevereiro de 2012

POEMAS

       Não é o tipo de leitura que me agrada, mas há alguns que considero obras primas. Aos poucos, quero dividi-los com você que me lê.
       Para começar, vou colar aqui um poema do Victor (Marie)Hugo, poeta (entre outras coisas) francês (Besançon, 26/02/1802 - Paris, 22/05/1885) que é um dos meus preferidos, além de ter sido fonte de inspiração de uma música do Roberto Frejat, em sua carreira solo. O clipe da música está logo abaixo do poema. Ambos são fabulosos.

DESEJO PRIMEIRO

Desejo primeiro que você ame,
E que amando, também seja amado.
E que se não for, seja breve em esquecer.
E que esquecendo, não guarde mágoa.

Desejo, pois, que não seja assim
Mas se for, saiba ser sem se desesperar
Desejo também que tenha amigos
Que mesmo maus e inconseqüentes
Sejam corajosos e fiéis
E que pelo menos em um deles
Você possa confiar sem duvidar

E porque a vida é assim
Desejo ainda que você tenha inimigos
Nem muitos, nem poucos
Mas na medida exata para que
Algumas vezes você se interpele
A respeito de suas próprias certezas.
E que entre eles
Haja pelo menos um que seja justo.

Desejo depois, que você seja útil
Mas não insubstituível
E que nos maus momentos
Quando não restar mais nada
Essa utilidade seja suficiente
Para manter você de pé.

Desejo ainda que você seja tolerante
Não com os que erram pouco
Porque isso é fácil
Mas com os que erram muito e irremediavelmente
E que fazendo bom uso dessa tolerância
Você sirva de exemplo aos outros

Desejo que você, sendo jovem,
Não amadureça depressa demais
E que sendo maduro
Não insista em rejuvenescer
E que sendo velho
Não se dedique ao desespero
Porque cada idade tem o seu prazer e a sua dor

Desejo, por sinal, que você seja triste
Não o ano todo, mas apenas um dia
Mas que nesse dia
Descubra que o riso diário é bom
O riso habitual é insosso
E o riso constante é insano.

Desejo que você descubra
Com o máximo de urgência
Acima e a respeito de tudo
Que existem oprimidos, injustiçados e infelizes
E que estão bem à sua volta
Desejo ainda
Que você afague um gato, alimente um cuco
E ouça o joão-de-barro
Erguer triunfante o seu canto matinal
Porque assim, você se sentirá bem por nada

Desejo também
Que você plante uma semente, por menor que seja
E acompanhe o seu crescimento
Para que você saiba
De quantas muitas vidas é feita uma árvore

Desejo, outrossim, que você tenha dinheiro
Porque é preciso ser prático
E que pelo menos uma vez por ano
Coloque um pouco dele na sua frente e diga:
"Isso é meu"
Só para que fique bem claro
Quem é o dono de quem

Desejo também
Que nenhum de seus afetos morra
Por eles e por você
Mas que se morrer
Você possa chorar sem se lamentar
E sofrer sem se culpar

Desejo por fim
Que você sendo homem, tenha uma boa mulher
E que sendo mulher, tenha um bom homem
Que se amem hoje, amanhã e nos dias seguintes
E quando estiverem exaustos e sorridentes
Ainda haja amor pra recomeçar

E se tudo isso acontecer
Não tenho mais nada a lhe desejar




       Abaixo, segue o clip do Frejat, Amor pra recomeçar, que dedico a todos que estiveram ao meu lado neste momento em que sofro como um cão.




       E aqui vai uma para o meu anjinho, que consertou sua asa quebrada e foi descansar. É a nossa música, The Scientist, do Coldplay. Duas versões: a legendada e o clipe oficial. Como sei a letra de cor, fico com a versão oficial.













ATÉ QUANDO ?


50 Conseqüências Fatais da Experimentação em Animais

01) Pensava-se que fumar não provocava câncer, porque câncer relacionado ao fumo é difícil de ser reproduzido em animais de laboratório. As pessoas continuam fumando e morrendo de câncer. 

02) Embora haja evidências clínicas e epidemiológicas de que a exposição à benzina causa leucemia em humanos, a substância não foi retida como produto químico industrial. Tudo porque testes apoiados pelos fabricantes para reproduzir leucemia em camundongos a partir da exposição à benzina falharam. 

03) Experimentos em ratos, hamsters, porquinhos-da-índia e macacos não revelaram relação entre fibra de vidro e câncer. Não até 1991, quando, após estudos em humanos, a OSHA - Occupational, Safety and Health Administration - os rotulou de cancerígenos 

04) Apesar de o arsênico ter sido reconhecido como substância cancerígena para humanos por várias décadas, cientistas encontraram poucas evidências em animais. Só em 1977 o risco para humanos foi estabelecido, após o câncer ter sido reproduzido em animais de laboratório. 

05) Muitas pessoas expostas ao amianto morreram porque cientistas não conseguiram produzir câncer pela exposição da substância em animais de laboratório.

06) Marca-passos e válvulas para o coração tiveram seu desenvolvimento adiado, devido a diferenças fisiológicas entre humanos e os animais para os quais os aparelhos haviam sido desenhados.

07) Modelos animais de doenças cardíacas falharam em mostrar que colesterol elevado e dieta rica em gorduras aumentam o risco de doenças coronárias. Em vez de mudar hábitos alimentares para prevenir a doença, as pessoas mantiveram seus estilos de vida com falsa sensação de segurança.

08) Pacientes receberam medicamentos inócuos ou prejudiciais à saúde por causa dos resultados de modelos de derrame em animais.

09) Erroneamente, estudos em animais atestaram que os Bloqueadores Beta não diminuiriam a pressão arterial em humanos, o que evitou o desenvolvimento da substância. Até mesmo os vivisseccionistas admitiram que os modelos de hipertensão em animais falharam nesse ponto. Enquanto isso, milhares de pessoas foram vítimas de derrame.

10) Cirurgiões pensaram que haviam aperfeiçoado a Keratotomia Radial (cirurgia para melhorar a visão) em coelhos, mas o procedimento cegou os primeiros pacientes humanos. Isso porque a córnea do coelho tem capacidade de se regenerar internamente, enquanto a córnea humana se regenera apenas superficialmente. Atualmente, a cirurgia é feita apenas na superfície da córnea humana.

11) Transplantes combinados de coração e pulmão também foram "aperfeiçoados" em animais, mas os primeiros três pacientes morreram nos 23 dias subseqüentes à cirurgia. De 28 pacientes operados entre 1981 e 1985, 8 morreram logo após a cirurgia, e 10 desenvolveram Bronquiolite Obliterante , uma complicação pulmonar que os cães submetidos aos experimentos não contraíram. Dos 10, 4 morreram e 3 nunca mais conseguiram viver sem o auxílio de um respirador artificial. Bronquiolite obliterante passou a ser o maior risco da operação.

12) Ciclosporin A inibe a rejeição de órgãos e seu desenvolvimento foi um marco no sucesso dos transplantes. Se as evidências irrefutáveis em humanos não tivessem derrubado as frágeis provas obtidas com testes em animais, a droga jamais teria sido liberada. 

13) Experimentos em animais falharam em prever toxidade nos rins do anestésico geral metoxyflurano. Muitas pessoas que receberam o medicamento perderam todas as suas funções renais.

14) Testes em animais atrasaram o início da utilização de relaxantes musculares durante anestesia geral.

15) Pesquisas em animais não revelaram que algumas bactérias causam úlceras, o que atrasou o tratamento da doença com antibióticos.

16) Mais da metade dos 198 medicamentos lançados entre 1976 e 1985 foram retirados do mercado ou passaram a trazer nas bulas efeitos colaterais, que variam de severos a imprevisíveis. Esses efeitos incluem complicações como disritmias letais, ataques cardíacos, falência renal, convulsões, parada respiratória, insuficiência hepática e derrame, entre outros.

17) Flosin (Indoprofeno), medicamento para artrite, testado em ratos, macacos e cães, que o toleraram bem. Algumas pessoas morreram após tomar a droga.

18) Zelmid, um antidepressivo, foi testado sem incidentes em ratos e cães. A droga provocou sérios problemas neurológicos em humanos.

19) Nomifensina, um outro antidepressivo, foi associado a insuficiência renal e hepática, anemia e morte em humanos. Testes realizados em animais não apontaram efeitos colaterais.

20) Amrinone, medicamento para insuficiência cardíaca, foi testado em inúmeros animais e lançado sem restrições. Humanos desenvolveram trombocitopenia, ou seja, ausência de células necessárias para coagulação.

21) Fialuridina, uma medicação antiviral, causou danos no fígado de 7 entre 15 pessoas. Cinco acabaram morrendo e as outras duas necessitaram de transplante de fígado. A droga funcionou bem em marmotas. 

22) Clioquinol, um antidiarréico, passou em testes com ratos, gatos, cães e coelhos. Em 1982 foi retirado das prateleiras em todo o mundo após a descoberta de que causa paralisia e cegueira em humanos.

23) A medicação para a doença do coração Eraldin provocou 23 mortes e casos de cegueira em humanos, apesar de nenhum efeito colateral ter sido observado em animais. Quando lançado, os cientistas afirmaram que houve estudos intensivos de toxidade em testes com cobaias. Após as mortes e os casos de cegueira, os cientistas tentaram sem sucesso desenvolver em animais efeitos similares aos das vítimas. 

24) Opren, uma droga para artrite, matou 61 pessoas. Mais de 3500 casos de reações graves têm sido documentados. Opren foi testado sem problemas em macacos e outros animais.

25) Zomax, outro medicamento para artrite, matou 14 pessoas e causou sofrimento a muitas.

26) A dose indicada de isoproterenol, medicamento usado para o tratamento de asma, funcionou em animais. Infelizmente, foi tóxico demais para humanos, provocando na Grã-Bretanha a morte de 3500 asmáticos por overdose. Os cientistas ainda encontram dificuldades de reproduzir resultados semelhantes em animais. 

27) Metisergide, medicamento usado para tratar dor de cabeça, provoca fibrose retroperitonial ou severa obstrução do coração, rins e veias do abdômen. Cientistas não estão conseguindo reproduzir os mesmos efeitos em animais. 

28) Suprofen, uma droga para artrite, foi retirada do mercado quando pacientes sofreram intoxicação renal. Antes do lançamento da droga, os pesquisadores asseguraram que os testes tiveram "perfil de segurança excelente, sem efeitos cardíacos, renais ou no SNC (Sistema Nervoso Central) em nenhuma espécie".

29) Surgam, outra droga para artrite, foi designada como tendo fator protetor para o estômago, prevenindo úlceras, efeito colateral comum de muitos medicamentos contra artrite. Apesar dos resultados em testes feitos em animais, úlceras foram verificadas em humanos.

30) O diurético Selacryn foi intensivamente testado em animais. Em 1979, o medicamento foi retirado do mercado depois que 24 pessoas morrerem por insuficiência hepática causada pela droga. 

31) Perexilina, medicamento para o coração, foi retirado do mercado quando produziu insuficiência hepática não foi prognosticada em estudos com animais. Mesmo sabendo que se tratava de um tipo de insuficiência hepática específica, os cientistas não conseguiram induzi-la em animais. 

32) Domperidone, droga para o tratamento de náusea e vômito, provocou batimentos cardíacos irregulares em humanos e teve que ser retirada do mercado. Cientistas não conseguiram produzir o mesmo efeito em cães, mesmo usando uma dosagem 70 vezes maior. 

33) Mitoxantrone, usado em um tratamento para câncer, produziu insuficiência cardíaca em humanos. Foi testado extensivamente em cães, que não manifestaram os mesmos sintomas. 

34) A droga Carbenoxalone deveria prevenir a formação de úlceras gástricas, mas causou retenção de água a ponto de causar insuficiência cardíaca em alguns pacientes. Depois de saber os efeitos da droga em humanos, os cientistas a testaram em ratos, camundongos, macacos e coelhos, sem conseguirem reproduzir os mesmos sintomas. 

35) O antibiótico Clindamicyn é responsável por uma condição intestinal em humanos chamada colite pseudomembranosa. O medicamento foi testado em ratos e cães, diariamente, durante um ano.

As cobaias toleraram doses 10 vezes maiores que os seres humanos.

36) Experiências em animais não comprovaram a eficácia de drogas como o valium, durante ou depois de seu desenvolvimento.

37) A companhia farmacêutica Pharmacia & Upjohn descontinuou testes clínicos dos comprimidos de Linomide (roquinimex) para o tratamento de esclerose múltipla, após oito dos 1200 pacientes sofrerem ataques cardíacos em consequência da medicação. Experimentos em animais não previram esse risco.

38) Cylert (pemoline), um medicamento usado no tratamento de Déficit de Atenção/Hiperatividade, causou insuficiência hepática em 13 crianças. Onze delas ou morreram ou precisaram de transplante de fígado.

39) Foi comprovado que o Eldepryl (selegilina), medicamento usado no tratamento de Doença de Parkinson, induziu um grande aumento da pressão arterial dos pacientes. Esse efeito colateral não foi observado em animais, durante o tratamento de demência senil e desordens endócrinas.

40) A combinação das drogas para dieta fenfluramina e dexfenfluramina - ligadas a anormalidades na válvula do coração humano - foram retiradas do mercado, apesar de estudos em animais nunca terem revelado tais anormalidades. (47)

41) O medicamento para diabetes troglitazone, mais conhecido como Rezulin, foi testado em animais sem indicar problemas significativos, mas causou lesão de fígado em humanos. O laboratório admitiu que ao menos um paciente morreu e outro teve que ser submetido a um transplante de fígado. (48)

42) Há séculos a planta Digitalis tem sido usada no tratamento de problemas do coração. Entretanto, tentativas clínicas de uso da droga derivada da Digitalis foram adiadas porque a mesma causava pressão alta em animais. Evidências da eficácia do medicamento em humanos acabaram invalidando a pesquisa em cobaias. Como resultado, a digoxina, um análogo da Digitalis, tem salvo inúmeras vidas. Muitas outras pessoas poderiam ter sobrevivido se a droga tivesse sido lançada antes. 

43) FK506, hoje chamado Tacrolimus, é um agente anti-rejeição que quase ficou engavetado antes de estudos clínicos, por ser extremamente tóxico para animais. Estudos em cobaias sugeriram que a combinação de FK506 com cyclosporin potencializaria o produto. Em humanos ocorreu exatamente o oposto. 

44) Experimentos em animais sugeriram que os corticosteróides ajudariam em casos de choque séptico, uma severa infecção sanguínea causada por bactérias. Em humanos, a reação foi diferente, tendo o tratamento com corticosteróides aumentado o índice de mortes em casos de choque séptico. 

45) Apesar da ineficácia da penicilina em coelhos, Alexander Fleming usou o antibiótico em um paciente muito doente, uma vez que ele não tinha outra forma de experimentar. Se os testes iniciais tivessem sido realizados em porquinhos-da-índia ou em hamsters, as cobaias teriam morrido e talvez a humanidade nunca tivesse se beneficiado da penicilina. Howard Florey, ganhador do Premio Nobel da Paz, como co-descobridor e fabricante da penicilina, afirmou: "Felizmente não tínhamos testes em animais nos anos 40. Caso contrário, talvez nunca tivéssemos conseguido uma licença para o uso da penicilina e, possivelmente, outros antibióticos jamais tivessem sido desenvolvidos.

46) No início de seu desenvolvimento, o flúor ficou retido como preventivo de cáries, porque causou câncer em ratos. 

47) As perigosas drogas Talidomida e DES foram lançadas no mercado depois de serem testadas em animais. Dezenas de milhares de pessoas sofreram com o resultado (*nota do tradutor: A Talidomina foi desenvolvida em 1954 destinada a controlar ansiedade, tensão e náuseas. Em 1957 passou a ser comercializada e em 1960 foram descobertos os efeitos teratogênicos provocados pela droga, quando consumida por gestantes: durante os 3 primeiros meses de gestação interfere na formação do feto, provocando a focomelia que é o encurtamento dos membros junto ao tronco, tornando-os semelhantes aos de focas.)

48) Pesquisas em animais produziram dados equivocados sobre a rapidez com que o vírus HIV se reproduz. Por causa do erro de informação, pacientes não receberam tratamento imediato e tiveram suas vidas abreviadas.

49) De acordo com o Dr. Albert Sabin, pesquisas em animais prejudicaram o desenvolvimento da vacina contra o pólio. A primeira vacina contra pólio e contra raiva funcionou bem em animais, mas matou as pessoas que receberam a aplicação.

50) Muitos pesquisadores que trabalham com animais ficam doentes ou morrem devido à exposição a micro organismos e agentes infecciosos inofensivos para animais, mas que podem ser fatais para humanos, como por exemplo o vírus da Hepatite B.

Tempo, dinheiro e recursos humanos devotados aos experimentos com animais poderiam ter sido investidos em pesquisas com base em humanos. Estudos clínicos, pesquisas in-vitro, autópsias, acompanhamento da droga após o lançamento no mercado, modelos computadorizados e pesquisas em genética e epidemiologia não apresentam perigo para os seres humanos e propiciam resultados precisos.

Importante salientar que experiências em animais têm exaurido recursos que poderiam ter sido dedicados à educação do público sobre perigos para a saúde e como preservá-la, diminuindo assim a incidência de doenças que requerem tratamento.

Experimentação Animal não faz sentido. A prevenção de doenças e o lançamento de terapias eficazes para seres humanos está na ciência que tem como base os seres humanos.
       - Você entendeu ou quer que eu desenhe ?

A VIDA É TÃO RARA

       Desde o último sábado, meu filhinho Ace não está mais entre nós. Sei que fiz o possível por ele - e meu veterinário fez o impossível - mas não deu... A saudade dói mais do que tiro de dum-dum no peito. Sinto que uma parte de mim - a melhor parte - foi embora com ele. Não tenho fé para acreditar em paraíso ou coisa semelhante. Não sei se há um Céu dos Gatos (para onde quero ir, se houver) ou se o Ace virou pó. Também não me interessa saber. O que sei é que sua ausência é insuportável.
       Sou eternamente grata ao meu vet-anjo, ao meu marido e aos meus amigos (eles sabem quem são) por me darem suporte e colo para chorar no meu pior momento.
       Para terminar, minha homenagem ao meu anjinho que fez minha vida ser tão melhor: a letra da música dele.

PACIÊNCIA



Mesmo quando tudo pede
Um pouco mais de calma
Até quando o corpo pede
Um pouco mais de alma
A vida não para...
Enquanto o tempo
Acelera e pede pressa
Eu me recuso faço hora
Vou na valsa
A vida é tão rara...
Enquanto todo mundo
Espera a cura do mal
E a loucura finge
Que isso tudo é normal
Eu finjo ter paciência...
O mundo vai girando
Cada vez mais veloz
A gente espera do mundo
E o mundo espera de nós
Um pouco mais de paciência...
Será que é tempo
Que lhe falta para perceber?
Será que temos esse tempo
Para perder?
E quem quer saber?
A vida é tão rara
Tão rara...
Mesmo quando tudo pede
Um pouco mais de calma
Até quando o corpo pede
Um pouco mais de alma
Eu sei, a vida não para
A vida não para não...
Será que é tempo
Que lhe falta para perceber?
Será que temos esse tempo
Para perder?
E quem quer saber?
A vida é tão rara
Tão rara...
Mesmo quando tudo pede
Um pouco mais de calma
Até quando o corpo pede
Um pouco mais de alma
Eu sei, a vida não para
A vida não para...
A vida não para...

terça-feira, 21 de fevereiro de 2012

LIVROS, MINHA PAIXÃO

       Adoro ler, mas no ano passado, não consegui ler tudo o que eu queria e o resultado foram mais livros na minha pilha que aguarda ser lida. Para 2012, quero ver se leio pelo menos dois livros por mês. Em janeiro, já ultrapassei a meta, só que neste mês de fevereiro estou empacada em um bem chatinho - que já estou acabando. Conforme eu for lendo, vou postando aqui juntamente com minhas impressões, aí, no fim do ano, vejo se alcancei minha meta. É só um controle meu comigo mesma, pois não quero deixar novos hábitos interferirem no melhor hábito que tenho.
       Vamos a eles!
       Em janeiro, comecei lendo o da Denise Fraga, Travessuras de uma mãe. É uma graça de livro! Nestas crônicas, a Denise narra a alegria, a dor e as dúvidas de ser mãe que ela mesma viveu. Identifiquei-me muito com uma crônica em que ela diz ter vontade de matar quem bate em seu filho, mas que o grande problema é quando o agressor é seu outro filho. É emocionante, seja você mãe de humanos ou de animais. 
       Depois li Richtofen, do Roger Franchini. Não sei se este cara já escreveu algo antes, eu, pelo menos, não conheço nada. O livro é uma ficção que usa o caso Richtofen como pano de fundo e é contado do ponto de vista dos policiais que investigaram o caso. O livro me prendeu porque adoro ler sobre crimes famosos, e não pelo talento do escritor. O livro da Ilana Casoy, O Quinto Mandamento, é infinitamente melhor. Aliás, adoro, tenho e li todos os livros da Ilana.
       Fechei janeiro com um bem fraquinho da Stella Florence, 32 anos homens tatuagens. É fraco porque os primeiros livros dela são ótimos. Ela é cronista e seus textos antigos abordam diversos assuntos, mas neste livro, são muito repetitivos. Ela conta as histórias - verídicas ou não - de uma mulher - que pode ser ela ou não - que resolve fazer trinta e duas tatuagens para expurgar os trinta e dois homens que passaram pela sua vida. E haja dedo podre para escolher homem! Uma vez que comecei... fui até o fim. 

       Neste mês, para expurgar Stella Florence, como eu já havia comprado  seu último livro, Os Indecentes, estou me arrastando nele. Para resumi-lo, é outro livro de crônicas (algumas repetidas do livro anterior) igualmente monótono. Podia se chamar 32 - Mais do Mesmo. Ou cresci ou Stella Florence nunca teve o talento que eu pensava que tinha. Tomara que seja a primeira opção e que seu próximo livro seja o melhor de todos.








       

ACE FREHLEY, O GATINHO MAIS VALENTE

       Desde o dia oito até quarta passada, estive com meu filho, o Ace, em veterinários e laboratório para exames. Ele é insuficiente renal há quatro anos. Desde o final do ano passado, ele vem emagrecendo assustadoramente, meu veterinário (que é um anjo) só falta fazer chover, mas ele não faz milagres, infelizmente. Ele nos encaminhou a um nefrologista que, por sua vez, pediu uma bateria de exames sem fim. Fizemos alguns no mesmo dia que passamos pelo nefro, mas os ultrassons só foram possíveis na última terça. Retornamos ao nefro na quarta e, de lá, fomos ao meu veterinário, que é em quem confio. O diagnóstico foi uma inflamação intestinal. Ainda aguardamos um dos resultados de exames para a tireoide, mas pelo ultra e pelos demais exames, este que falta deve indicar que está tudo bem.
       Desde quarta passada, estou medicando o intestino do Ace com dois remédios. Vejo uma grande melhora no quesito "cheiro do cocô", mas no quesito "formato do cocô", parece estar até pior. Amanhã cedo vou ligar para meu vet-anjo e ver o que ele me aconselha fazer.
       Antes de encerrar este post com uma foto do meu bebê, quero dizer que serei eternamente grata ao meu marido, que me deu a maior força e não economizou nos exames do nosso filho, ao meu vet-anjo e à minha amiga Zulmira, que largou todos os seus afazeres para ficar de motorista levando eu e o Ace para onde fosse necessário.
       Sei que há quem me condene por eu gastar um dinheiro que não tenho com a saúde e com o bem estar do meu filho. Para estas pessoas, só tenho uma coisa a dizer: estou tomando Lactopurga e Johnnie Walker, ou seja, estou cagando e andando!


CARNAVAL

       Nunca me liguei em carnaval e detesto samba, mas ontem, olhando as escolas desfilarem, não é que acabei achando bonito ? Na verdade, no ano passado, achei bárbaro o desfilo da Unidos da Tijuca: eles usaram como tema os filmes de terror. Ficou muito bom! Tinha até um tubarão que saía da água e abocanhava um banhista. Aí, neste ano, fui ver de novo, mas já não achei tão interessante... É que o tema não ajudou: Luiz Gonzaga. Acabei gostando mais da primeira escola da noite, eu não sei qual foi, mas o tema deles foram os musicais e tinha até fantasma da ópera desfilando.Não entendo absolutamente nada, mas sei dizer o que acho ou não bonito e bem feito. Deu até vontade de desfilar. Deve ser uma experiência inesquecível.
       Abaixo, as duas primeiras fotos são do desfile da Unidos da Tijuca em 2011. A última é do desfile de ontem.