segunda-feira, 27 de fevereiro de 2012

A VIDA É TÃO RARA

       Desde o último sábado, meu filhinho Ace não está mais entre nós. Sei que fiz o possível por ele - e meu veterinário fez o impossível - mas não deu... A saudade dói mais do que tiro de dum-dum no peito. Sinto que uma parte de mim - a melhor parte - foi embora com ele. Não tenho fé para acreditar em paraíso ou coisa semelhante. Não sei se há um Céu dos Gatos (para onde quero ir, se houver) ou se o Ace virou pó. Também não me interessa saber. O que sei é que sua ausência é insuportável.
       Sou eternamente grata ao meu vet-anjo, ao meu marido e aos meus amigos (eles sabem quem são) por me darem suporte e colo para chorar no meu pior momento.
       Para terminar, minha homenagem ao meu anjinho que fez minha vida ser tão melhor: a letra da música dele.

PACIÊNCIA



Mesmo quando tudo pede
Um pouco mais de calma
Até quando o corpo pede
Um pouco mais de alma
A vida não para...
Enquanto o tempo
Acelera e pede pressa
Eu me recuso faço hora
Vou na valsa
A vida é tão rara...
Enquanto todo mundo
Espera a cura do mal
E a loucura finge
Que isso tudo é normal
Eu finjo ter paciência...
O mundo vai girando
Cada vez mais veloz
A gente espera do mundo
E o mundo espera de nós
Um pouco mais de paciência...
Será que é tempo
Que lhe falta para perceber?
Será que temos esse tempo
Para perder?
E quem quer saber?
A vida é tão rara
Tão rara...
Mesmo quando tudo pede
Um pouco mais de calma
Até quando o corpo pede
Um pouco mais de alma
Eu sei, a vida não para
A vida não para não...
Será que é tempo
Que lhe falta para perceber?
Será que temos esse tempo
Para perder?
E quem quer saber?
A vida é tão rara
Tão rara...
Mesmo quando tudo pede
Um pouco mais de calma
Até quando o corpo pede
Um pouco mais de alma
Eu sei, a vida não para
A vida não para...
A vida não para...

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